André passou a infância na pacata cidade de São Paulo, localizada no sudeste brasileiro. Naquele tempo, ele pesava pouco mais de três quilos, mas já possuía as características que lhe sustentariam por toda a vida: duas pernas simétricas e um cérebro capaz de controlá-las.
Antes de torcer pelo Palmeiras, foi um efusivo torcedor do Sport Recife aos 4 anos, quando ganhou um time de futebol de botão do time pernambucano. Mas foi seguindo as sábias orientações paternas que se apaixonou pelo Palestra Itália, e até hoje torce pelo Palmeiras de um jeito nada saudável e muito ignorante. É o chamado palmeirense xiita (ou amendoim), do tipo que só fala mal do clube enquanto está entre palmeirenses. Aos outros, garante que o Palmeiras é o melhor time do mundo, e o Manchester que vá para o puta que o pariu.
Seu maior feito em vida foi ter entrado em campo com o Palmeiras algumas vezes, todas contra o Rio Branco – o time de seu tio. Na primeira, André só entrou no campo após todos os jogadores cruzarem o túnel. Mas conseguiu encostar no braço do Luizão. Na segunda vez, deu a mão esquerda a Cléber, o grande zagueiro, e pegou autógrafo de Cafu. Na terceira vez, deu a mão esquerda a Galeano e fez joia a Oséas. Ele garante até hoje que Oséas retribuiu o sinal amistoso.
O tempo deu a André uma altura que o impede de entrar em campo com os jogadores nos dias atuais. E como ele não joga futebol tão bem a ponto de jogar profissionalmente, resolveu criar este blog para tecer reportagens e comentários sobre futebol. Talvez a faculdade de jornalismo o ajude a fundamentar bem seus comentários. E quando as habilidades retóricas e jornalísticas lhe faltarem, ele garante que escreve de bico para onde o nariz apontar!
Assim, ele pensa que pode ajudar o esporte bretão a crescer de alguma forma.
Coitado.
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