Texto originalmente publicado na edição #13 da revista Invicto
Foi Léo Feldman o juiz que apontou para o centro do campo quando Renato Gaúcho deu a barrigada para o gol no ano de 1995. Em 2001, foi ele também quem autorizou a cobrança para Petkovic garantir o tri carioca do Flamengo aos 43 minutos do segundo tempo. Feldman foi um juiz conceituado em sua época. Dessa mesma boca acostumada a assoprar o apito para plateias aos milhares, saiu, em 2009, a seguinte história.
Havia um jogo importante a ser feito em uma capital do nordeste. Os bandeirinhas, coitados, jamais haviam visitado a cidade e pediram com muito tato, se possível, e caso não atrapalhasse, para visitá-la dois dias antes. Feldman consentiu, pois, embora não pareça, bandeirinhas são seres que gostam de aproveitar certos prazeres. Léo pegou o avião um dia depois e, recém-chegado ao aeroporto, quis logo saber onde os colegas estavam. O espanto dele foi grande ao ser informado que não estavam em um restaurante, ou no próprio hotel. Era, desculpe, em um bordel, que eles se encontravam.
A fúria de Feldman atemorizaria até o mais másculo homem. Ele tratou de encontrar os auxiliares o quanto antes e os repreendeu com a maior ferocidade de que era capaz, ensinando que aquilo não era lugar de bandeirinha antes de jogo importante. Os dois ficaram acuados, e, no dia seguinte, com a bandeira entre as pernas, foram para o jogo e atuaram perfeitamente.
Encerrada a partida, ainda cabisbaixos, ouviram de Léo a seguinte proposta: “Sabe aquelas mulheres que os acompanhavam na noite de ontem? Liguem para elas e perguntem se tem lugar para mais um, que eu quero me divertir também!” Assustados, perguntaram o motivo de tamanha reviravolta em seu humor.
Ele calmamente explicou o que deveria já ser de conhecimento deles, tão básica é a informação: “Não é que juiz e auxiliares não possam ir à zona. Eles podem...Mas depois do jogo!”
Um comentário:
Uma sugestão/intimação ao blog!
Vc deve linkar esse magnífico site da veterana:
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