domingo, 11 de julho de 2010

O adeus de Galvão


A Copa se encerrava, e quem assistia pela Globo se espantou com o timbre da voz de Galvão Bueno. Ele estava mais emocionado do que na despedida de Ayrton Senna do planeta Terra. Com a voz mais embargada que a Nair Belo depois de tomar 24 horas de friagem. Ele explicou que aquilo era o encerramento de um ciclo.

Desde 1978, ele havia narrado jogos de todas as Copas no exterior. E esta seria a última (no exterior), porque a de 2014 seria no Brasil. Depois, ele garante que passará um pouco mais de tempo com a família.

E aqui, minha gente, surge uma oportunidade cristalina, daquelas que só presenciamos uma vez na vida. De uma raridade maior do que a de um americano jogando futebol com técnica e habilidade. É como se tivéssemos a oportunidade de fazer Ricardo Teixeira sincero por um dia, ou se conseguíssemos que Amaury Jr. vestisse sandálias havaianas. É a oportunidade de encerrar a carreira de Galvão Bueno quatro anos mais cedo!

Veja bem. Galvão disse que não narrará mais Copas no exterior. A tarefa, pois, é simples. Para encerrar a carreira de Galvão, basta transferir a Copa de 2014 para outro país. Joseph Blatter não concordaria de imediato, mas se lhe contarmos a nossa causa com carinho, ele há de ceder.

2 comentários:

Manu Denora disse...

Muito bom. Como de costume.

O Leão Feliz disse...

Como eu contato o Blatter? o.O

Cae